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Foto do escritorDra. Priscila Branas

Suplementação de Ferro e Vitaminas

Atualizado: 21 de set. de 2022

Nos primeiros 2 anos de vida, a criança se desenvolve de forma muito rápida. Esse período é muito importante para o desenvolvimento cerebral. A deficiência de alguns elementos podem levar a um ganho cognitivo prejudicado além de doenças por falta de nutrientes.

O aleitamento materno é a principal fonte de nutrientes para a criança. A recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) é o aleitamento materno exclusivo até 6 meses e de forma complementar até 2 anos de idade (ou mais).

Mesmo seguindo a orientação do aleitamento materno, alguns elementos ainda precisam ser suplementados.

  • Vitamina D: A deficiência de vitamina D é um dos distúrbios nutricionais mais frequentes em todo o mundo. A produção natural de vitamina D está associada a exposição à luz solar. No Brasil, embora a maioria da população resida em regiões ensolaradas, a hipovitaminose D é um problema frequente. Poucos alimentos possuem vitamina D (com exceção de peixes de águas frias e fígado).

A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e os principais consensos internacionais recomendam a suplementação de vitamina D logo após o nascimento, para todas as crianças de 0-24 meses de idade, independente de seu modo de alimentação.

Para as crianças mais velhas e adolescentes, a dosagem de vitamina D deve ser solicitada quando a pessoa apresentar fatores de risco para a sua deficiência como: exposição solar inadequada, obesidade, doença dos rins ou fígado, uso de anticonvulsivantes ou outras medicações.

  • Ferro: no Brasil, estima-se que a prevalência de anemia seja de 53%, principalmente em menores de dois anos de idade e a maior causa é a deficiência de ferro. A deficiência de ferro está associada a pior desenvolvimento neurológico.

É recomendada a profilaxia (ou seja, a prevenção) da anemia ferropriva nos bebês com suplementos que contém ferro. A idade de início varia de 1 a 6 meses de vida, a depender de fatores de risco (como prematuridade, peso ao nascer, entre outros) e deve ser mantida até 24 meses de idade.

Fontes: Boletim da Sociedade de Pediatria de São Paulo Suplementação de nutrientes 2019; Sociedade Brasileira de Pediatria CONSENSO SOBRE ANEMIA FERROPRIVA: ATUALIZAÇÃO, 2021.

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